Província do Brasil Centro-Sul inicia a experiência do Propedêutico
Sou o Adriano do Nascimento Feitosa, natural da Capital Paulista, tenho 23 anos. Estou fazendo, deste do dia 4 de agosto de 2014, a experiência no Seminário Propedêutico Nossa Senhora Mãe da Divina Providência dos Padres Barnabitas. Tal experiência proporcionou-me, por meio da vida diária, um conhecimento introdutório sobre diversos aspectos: espiritualidade, vida de oração, vida comunitária, vida pastoral. A reflexão sobre a vida espiritual proporcionou-me a dar os primeiros passos na compreensão sobre o projeto proposto por Santo Antonio Maria Zaccaria e a responder melhor ao chamado de Deus na perspectiva da vida religiosa consagrada.
A vida de oração ajudou-me a criar um modo próprio, além da Liturgia das Horas, de manter uma relação mais próxima com o próprio Deus: este modo é a leitura orante da Palavra de Deus.
A vida comunitária ajudou-me a compreender que a pessoa é um ser que precisa intrinsecamente do outro. Possibilitou-me ainda descobrir também a reflexão sobre as perguntas fundamentais sobre a própria pessoa humana e a sua relação com o outro e com o mundo.
A vida pastoral possibilitou-me a oportunidade de um entrosamento com a realidade da comunidade paroquial e a ver os desafios que a própria comunidade é chamada a dar nestes tempos em que o Papa Francisco nos chama a uma nova evangelização.
Dessa forma, a partir de tudo que vivi neste período pude perceber por meio destas dimensões acima apresentadas que ser religioso Barnabita nos tempos de hoje significa viver “a pura honra de Cristo, a mera utilidade do próximo e o opróbrio de si”, provocando uma verdadeira “renovação do fervor cristão”.
Sou o jovem Willian Douglas Pereira de Oliveira, tenho 20 anos, natural de Cel. Fabriciano-MG. Cheguei ao Seminário Propedêutico Nossa Senhora Mãe da Divina Providência no dia 04 de agosto do ano corrente, memória de São João Maria Vianey.
O propedêutico foi o momento onde tivemos a oportunidade de ter os primeiros contatos e conhecimentos com a realidade dos Clérigos Regulares de São Paulo – Religiosos e Padres Barnabitas, que sob as orientações do Padre Luiz Antonio e o religioso André Carvalho foi marcado por dimensões fundamentalmente essências àqueles que respondem ao chamado do Convocante que é o próprio Cristo. As dimensões trabalhadas foram: vida de oração, vida espiritual, vida comunitária e vida pastoral.
A vida de oração foi cultivada em dois níveis: oração comunitária e pessoal. Tivemos a oportunidade de responder o nosso chamado por meio do dialogo profundo com o próprio Deus que nos fala por meio de diversos modos: Palavra de Deus, silêncio e a recitação da Liturgia das Horas.
A vida espiritual foi marcada pela apresentação do projeto do grande reformador do século XVI, Santo Antônio Maria Zaccaria. A espiritualidade teve como culminância a participação diária na Eucaristia. A espiritualidade Barnabita é marcada pelo alimentar-se do Crucificado Vivo e pelo perscrutar as cartas paulinas.
A vida comunitária foi marcada pela compreensão de que o homem é um ser de relações e que intrinsecamente precisa do outro como suporte para chegar à sua realização. A vida comunitária possibilitou a construção do dialogo e principalmente da transparência e do caráter.
A vida pastoral na Paróquia Santuário Nossa Senhora de Loreto foi marcada pela participação calorosa nas Santas Missas e também nas diversas pastorais. A vida pastoral possibilitou a maior adesão incondicional à pessoa de Cristo e à Igreja por meio do serviço ao próximo colocando em prática á constituição de nossa Congregação: “viver a pura honra de Cristo pelo desprezo de si, sendo mera utilidade do próximo”.
Dessa forma agradeço fraternalmente, já com o coração partido, à acolhida dos membros da comunidade religiosa e da grande comunidade paroquial. Como diz o ditado: “Quem parte é que leva a saudade”, mas é preciso dentro do nosso processo subir os degraus da formação. Como ensina Santo Antônio Maria Zaccaria faz-se necessário “desfraldar novas bandeiras”, ou seja, ir aonde Cristo colocou limites.