Profissões de Fé – Fev2017
A participação dos leigos no múnus sacerdotal de Cristo
Os leigos, dedicados a Cristo e consagrados pelo Espírito Santo, oferecem a Deus o próprio mundo, sobretudo na Eucaristia. Quando oferecem a própria vida, suas obras, preces e iniciativas apostólicas, vida conjugal e familiar, trabalho cotidiano, males da vida suportados com paciência e descanso corporal e espiritual, prestam assim um culto de adoração.
Em algumas comunidades encontramos leigos que exercem o ministério da palavra, presidem às orações litúrgicas, administram o Batismo e distribuem a sagrada Comunhão de acordo com as prescrições do direito. (CIC 230)
Sua participação no múnus profético de Cristo
O múnus profético de Cristo é exercido pela hierarquia, mas também por meio de leigos mediante o testemunho da vida e da palavra. São evangelizadores e catequistas e o fazem nas condições comuns do século – anunciando o Cristo não só aos descrentes, mas também aos fiéis, obtendo assim uma particular eficácia.
Através de cursos oferecidos em nossa Arquidiocese: Curso de Teologia na PUC, Na Faculdade São Bento, no Instituto Superior de Ciências Religiosas, na Escola de Fé Mater Ecclesiae os leigos podem se capacitar para dar sua colaboração na formação catequética, no ensino das ciências sagradas e atuar nos meios de comunicação social.
Sua participação no múnus régio de Cristo
É graças à sua missão régia que os leigos têm o poder de vencer o império do pecado em si mesmo e no mundo, por sua abnegação e pela santidade de sua vida.
“Pode ser chamado de rei aquele que é capaz de reger sua própria pessoa, submetendo seu próprio corpo e governando sua alma sem deixar-se submergir pelas paixões”. (Cf. Santo Ambrósio)
Os leigos exercem vários ministérios a serviço da comunidade e impregnam de valor moral as atividades temporais do homem e as instituições da sociedade. Na Igreja, os fiéis leigos podem cooperar juridicamente no exercício do poder de governo, participar nos concílios particulares, nos sínodos diocesanos, nos conselhos pastorais; do exercício do encargo pastoral de uma paróquia; da colaboração nos conselhos de assuntos econômicos; da participação nos tribunais eclesiásticos.
Devem procurar conciliar harmonicamente os direitos e deveres enquanto membros da Igreja e membros da sociedade humana e agir de acordo com sua consciência cristã segundo o pensamento da Igreja.