Profissão de Fé – O advento glorioso de Cristo: Esperança de Israel
Quando perguntaram a Jesus quando ele estabeleceria o Reino para Israel, Ele respondeu: “Não compete a vós conhecer os tempos e os momentos que o Pai fixou com sua própria autoridade” (At 1,7). Lemos em Mt 24,44: “Por isso, também vós, ficai preparados, pois na hora que menos pensais, virá o Filho do Homem.” Aguardamos o momento em que “Deus será tudo em todos” (1 Cor 15,28) após o reconhecimento dos pagãos e dos judeus.
A provação derradeira da Igreja
Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes. As dramáticas convulsões (Lc 21,8-28; M t 24,3-14) que são anunciadas na Sagrada Escritura: a maldade que se revelará sem dissimulação, as provações e perseguições, o aparecimento do Anticristo, isto é, a de um pseudo messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de seu Messias que se encarnou.
A Igreja só entrará na glória do Reino por meio desta derradeira Páscoa, em que seguirá seu Senhor em sua Morte e Ressurreição. A vinda gloriosa de Cristo acontecerá com o triunfo definitivo de Deus na Parusia (2ª vinda) de Cristo e com o Juízo Final.
Para julgar os vivos e os mortos
Cristo é o Senhor da vida Eterna. O pleno direito de julgar definitivamente as obras e os corações dos homens Ele adquiriu como Redentor do mundo, por sua Cruz. Embora o Pai tenha entregue o julgamento ao Filho como lemos em Jo 5,22: “Porque o Pai a ninguém julga, mas confiou ao Filho todo julgamento”. Ora, o Filho não veio para julgar, mas para salvar. Conforme Jo 3,17: “Pois Deus não enviou o seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele”.
No fim dos tempos Cristo glorioso virá para julgar os vivos e os mortos e revelará a disposição secreta dos corações e retribuirá a cada um segundo suas obras e segundo tiver acolhido ou rejeitado sua graça.