Pé na estrada – Terço na mão – Abril 2019
Você se lembra de quando entrou no Loreto pela primeira vez?! O que sentiu ou pensou?? Ou você frequenta a nossa igreja desde tão pequeno que sei lá… Ela simplesmente estava ali?!
Pois proponho um olhar para a nossa igreja com a perspectiva de um turista. Vamos viajar com ele para descobrir que o nosso amado templo, é sim, especial.
No início de 2018, a convite de uma amiga carioca que conheci através do Movimento de Cursilhos de Cristandade, estive no Rio de janeiro para o seu aniversário e uns dias de férias. Como católica, não abro mão de participar da missa aos finais de semana. Mesmo de férias, pedi que dentro de toda a programação feita por ela para receber a mim e um grupo de amigos, houvesse a missa.
Participamos da missa no domingo de manhã, na Capela Santo Antônio, onde minha amiga comumente frequenta e após a celebração fomos até a Igreja Matriz Nossa Senhora de Loreto.
Ao chegarmos à igreja nos deparamos com ela fechada, mas estava acontecendo à venda de Pastéis ao lado, em uma espécie de cantina e uma das pessoas responsáveis por cuidar da igreja estava ali, e ela concordou em abrir o santuário para nossa visita.
A igreja já impressiona por fora, pela sua arquitetura tão contrastante com a atualidade e por todo o seu estado bem conservado. Paredes, acabamentos, pátio, tudo muito bem cuidado.
E por dentro, não é diferente. A luminosidade, as pinturas, as imagens, o altar, os azulejos do chão, os bancos largos e a acústica me marcaram muito. Apesar de todo o ruído que existia na rua, ali era o mais perfeito silêncio, onde ouvíamos apenas os passos e a fala dos que estavam dentro da igreja.
Na correria diária da vida e numa cidade tão agitada quanto o Rio de Janeiro, a igreja se torna um espaço para parada, para silencio, para reconexão. Senti ali um verdadeiro convite a estar com Deus, na casa dedicada a sua Mãe.
Valeu a visita e fica no coração o desejo de retornar a esse belíssimo e sagrado lugar.
Nossa Senhora de Loreto, rogai por nós que recorremos a vós!
Colaborou: Ellen Albanás