Mistérios da vida publica de Jesus – Dezembro 2014
Jesus Cristo desceu aos infernos, ressuscitou dos mortos no terceiro dia
O Símbolo dos Apóstolos confessa tanto a descida de Cristo aos Infernos quanto a sua Ressurreição dos mortos no terceiro dia.
Cristo desceu aos infernos
Como Jesus conheceu a morte como todos os seres humanos, sua alma esteve na Morada dos Mortos, mas ele esteve lá de modo diferente, esteve como Salvador, proclamando a boa notícia aos espíritos que ali estavam aprisionados. (Cf 1 Pd 3,18-19)
A Lei mosaica, simples norma externa, não era um princípio de salvação. Só Cristo, destruindo a “carne” em sua pessoa, por sua morte, pôde destruir o pecado que nela reinava.
A Sagrada Escritura denomina a Morada dos Mortos, para a qual Cristo morto desceu dos Infernos, o sheol ou o hades, visto que os que lá se encontram estão privados da visão de Deus.
Há uma diferença entre infernos e inferno. O inferno da condenação: estado das almas que não gozam da visão beatífica. Os infernos constituíam o estado de todos aqueles, justos e maus, que tinham morrido antes de Cristo; ele libertou os justos e lhes abriu as portas do Céu.
“A Boa Nova foi igualmente anunciada aos mortos” (1 Pd 4,6). Assim se cumpre em plenitude o anúncio evangélico da salvação e com isto todos os que são salvos se tornaram participantes da Redenção.
Jesus, “o Príncipe da vida” ( Cf. At 3,15), destruiu pela morte o dominador da morte, isto é o Diabo. Cristo “detém a chave da morte e do Hades” (Ap 1,18).