Loreto em Foco
Quem são aqueles que fazem a engrenagem rodar?
Estamos acostumados a chegar ao Loreto e, como quem chega em casa, encontra tudo no devido lugar. Essa organização é feita pela equipe de funcionários que trabalha todos os dias para atender os paroquianos e visitantes. O time, apesar de ser medalha de ouro, já é prata da casa, com mais de 15 anos servindo a paróquia.
A paróquia referência, como é chamada na arquidiocese, tem ao todo 08 funcionários que já fazem parte do dia a dia das pastorais e movimentos que se articulam na comunidade. Mas não pense que a equipe é composta apenas por veteranos, também temos calouros como é o caso da advogada Andréa Leal, que apesar de ter feito o 2º EAC da Paróquia, trabalha na administração há apenas cinco meses. Ela conta que uma de suas funções é fazer a primeira entrevista com os noivos que estão planejando o casamento e ressalta a diferença do clima para o antigo trabalho. “Por ser advogada trabalhei muitas vezes com divórcios e as pessoas normalmente chegavam com rancor e raiva. Eu nunca imaginei estar do outro lado. A energia é totalmente diferente, as pessoas chegam felizes e cheias de esperança”, afirmou.
O movimento na paróquia é intenso. Durante as conversas, as interrupções por telefonemas e pedido de autorização foram constantes, mas falamos com a administradora geral, Rita Abreu, que faz parte da paróquia há 25 anos, quando fez o 24º ECC. Rita começou a trabalhar para o Loreto nos anos 2000, quando foi convidada pelo Padre Victor a assumir a administração do CEPAR. Ela lembra que trabalhou junto com o Nicolau, um antigo administrador e com sua saída, acabou assumido o posto. “ O Loreto é uma empresa enorme, mas o nosso corpo de funcionários é reduzido porque a comunidade colabora muito com o dia a dia da paróquia”. Para a administradora, o trabalho voluntário que os paroquianos exercem é essencial para o sucesso da comunidade. “O pessoal trabalha mesmo. Estamos em setembro e já temos todos os barraqueiros para a festa da padroeira”, ressaltou.
O primeiro contato de muitos é na secretaria do Loreto, seja procurando um serviço pastoral, informações variadas, ou mesmo para conversar. Hoje a equipe é composta por três secretárias, a veterana Dorinha, que trabalha para a paróquia há 22 anos; e as estreantes Claudete e Margarete que trabalham há menos de um ano na comunidade, mas fazem parte da paróquia há 6 e 21 anos respectivamente. Em uma animada conversa na secretaria, também cheia de interrupções, elas contaram que o diferencial da função é conhecer todos os tipos de pessoas e estar sempre com o sorriso no rosto. Elas também ressaltaram que o balcão da secretaria é quase uma terapia. “Chega um monte de gente aqui, às vezes é só para conversar, contar uma história, desabafar. A gente ouve, conversa, abraça e tenta ajudar como dá, mas às vezes passamos alguns ‘perrengues’”, contou Claudete, que também é membro do Fé & Dons.
Outra conhecida funcionária da paróquia é Glorinha, sacristã de sorriso fácil, que colabora com toda a área litúrgica há 22 anos e hoje é membro do MESC. A sacristã foi convidada pelo Padre Sebastião a fazer parte da paróquia na década de 90 e conta que desde então cuida com muito amor da arrumação do Santuário e do Loretão para as celebrações, além da arrumação para as missas de entrega e adorações que acontecem no Cepar. Acompanha todas as Semanas santas do Loreto “É um período onde o trabalho aumenta muito, mas eu amo fazê-lo e amo as pessoas dessa paróquia. Hoje, grande parte dos meus amigos, são do Loreto”, contou.
Outro setor que precisa de cuidado redobrado é manutenção, que dá conta de todo o topo da ladeira. Cepar, Salão Zaccaria, Loretão, Santuário, Área da Catequese, todos esses lugares precisam de um olhar atento na parte elétrica, hidráulica e estrutural. Os dois colaboradores que cuidam disso tudo já são considerados parte dos movimentos que utilizam o CEPAR. Celio Carvalho, trabalha há 16 anos e contou que foi o primeiro funcionário do CEPAR. Já Zé Luis integra o corpo de funcionários há 7, mas frequenta a paróquia desde 1967. Em 1984 fez o ECC, onde serviu por muitos anos. Eles contam que hoje não possuem nenhum trabalho pastoral, mas que se sentem parte de todas elas “Hoje, com o trabalho, é complicado fazer parte de algum encontro ou pastoral, mas de tanto estar ali à gente já conhece. É sempre muito bom ver a energia do pessoal que se dedica e se une para trabalhar”, completou Celio.
A paróquia conta também com um grupo de mais 04 (às vezes 05) colaboradores, que são imprescindíveis no nosso dia-a-dia: o pessoal da limpeza e vigilância. Estes não são funcionários diretos, pois vêm de uma empresa terceirizada.
Paulinho é o nome do encarregado e é muito querido entre os paroquianos, por sua dedicação e presteza na condução dos trabalhos.