Falando Francamente – set2017
Abaixo o Racismo
Tempo passando, tecnologia avançando cada vez mais, só se fala em globalização. É impressionante os recursos disponíveis nos telefones celulares. Tudo indica que inventarão a possibilidade de usarmos o celular, colocando-o no peito, para que nosso cardiologista ouça os batimentos cardíacos. Saibam que algumas equipes de canto, já usam celular com letras e cifras das musicas, deixando de lado as partituras. Nossa netinha de cinco anos me ensinou a fotografar com o celular, assim como usar outros aplicativos. Considerando que o telefone celular é usado comumente, devemos admitir fim dos orelhões. Ainda com relação aos celulares, inventaram o Whatsapp, e com isso, cartas e telegramas, tornaram-se supérfluos e inúteis. A própria bíblia entrou em desuso. Afinal, para que carregar aquele livrão grosso e pesado, basta levar o celular para missa e teclar capítulo e versículo de cada passagem e você terá a liturgia em suas mãos. Quanto aos orelhões, estes se tornaram verdadeiros trambolhos que agora, só servem para ocupar lugar nas calçadas, junto aos postes.
Enquanto a tecnologia caminha a passos largos, na mesma proporção caminha a violência e a corrupção.
Pior ainda é quando o passado volta ao presente, como no caso do racismo. Tivemos recentemente uma ocorrência lamentável, envolvendo torcedores e familiares de um jogador de futebol em pleno estádio do engenhão. Por tudo isso, devemos nos conscientizar que a raça negra sempre foi destaque em todas as áreas, principalmente no Mundo artístico, inclusive no exterior. Lembramos-nos dos cantores Nat King Cole, Louis Armstrong, que numa época de violenta discriminação nos estados unidos, se destacaram brilhantemente. No Brasil, muitos negros se destacaram nas áreas artísticas e desportivas. Não podemos esquecer do ator Grande Otelo, que juntamente com Oscarito, lotavam os cinemas com películas, tipo pastelão e chanchada, eram as preferidas dos espectadores. Quando se fala em negros na arte musical, recordamos com saudade dos cantores já falecidos: Jamelão, Risadinha, Blackout, Emílio Santiago, Zé Ketti e Carmem Costa entre outros. Na atualidade ainda brilham os cantores: Elza Soares, Neguinho da Beija Flor e inúmeros pagodeiros. Na televisão os atores se destacam, entre eles: Milton Gonçalves, Lázaro Ramos, Ruth de Souza. Ainda na área musical brilhou o imortal saxofonista Pixinguinha, coautor do choro Carinhoso, cantado por todas as gerações. E no futebol? Claro que o Rei Pelé se destaca numa galeria juntamente com Didi, Rivaldo, Ronaldinho Gaucho, Romário e Robinho. No atletismo uma plêiade de negros famosos: Daiane dos Santos e João do Pulo, entre outros. No Vôlei temos o Serginho. No que se refere a nossa Igreja, acontece no Vaticano o Sínodo dos Bispos, reunindo Bispos do mundo inteiro, dentre eles inúmeros negros. Na verdade, no Brasil, até onde sabemos, há pouco acesso de negros aos seminários, embora não haja qualquer tipo de discriminação e/ou restrição. Aqui na nossa paróquia, temos diversos casais da pele escura, temos uma irmã, que além de médica é ministra extraordinária da comunhão eucarística, não citamos nomes com receio de pecarmos pela omissão. É sempre bom lembrar que nos Estados Unidos, mesmo com possíveis discriminações raciais, elegeram um presidente negro. Pelo acima exposto, nós católicos, precisamos acolher respeitar e conviver condignamente com os irmãos negros, pedindo a São Benedito, que interceda junto a Jesus, no sentido de proteger, amparar e abençoar nossos irmãos da pele escura. Portanto elevemos nossas vozes dizendo: ABAIXO O RACISMO ! ! !
Louvores e Glórias a Deus
Zamoura (Da Diva)