Falando Francamente – Crianças na Igreja
CRIANÇAS NA IGREJA
Queridos irmãos leitores, não sei se vocês repararam que ultimamente o tempo está passando com muita rapidez, e com isso as datas festivas parecem que se embolam, com isso, as crianças se confundem e ficam cheias de dúvidas. As cabecinhas ficam a mil e com isso, vivem fazendo perguntas aos adultos com toda razão. Uma pergunta muito comum entre os pequeninos: Mamãe se o papai do céu nasceu em dezembro, ele durou muito pouco, pois está morrendo em Março. Imaginem como fica difícil explicar estes três meses de vida de Jesus. O que dizer?? Como esclarecer?? Pela pouca idade, apesar da nossa boa intenção em explicar, claro que não vão entender. O melhor é dizer simplesmente: Meu filho, isso é coisa da Igreja, quando formos ao Loreto, vamos perguntar ao padre Sebastião e ele vai nos explicar muito direitinho, agora, procure dormir em paz e rezar. Aí a criança pergunta: Devo rezar para o papai do céu, para o papai Noel ou para o menino Jesus? Aí você responde: Por via das dúvidas reze para os três.
Logicamente estamos nos referindo a crianças de zero a sete anos de idade, pois com sete anos elas poderão ser catequizadas e tudo será devidamente explicado. Por falar em catequese, aos pais que nos leem, lembrem-se da importância de colocar seus filhos na iniciação religiosa, e tudo começa justamente na catequese que possibilita a realização da primeira eucaristia, que infelizmente em muitas famílias acaba sendo a única na vida da criança. Lamentavelmente, muitos pais evitam levar seus filhos à Missa, achando melhor deixa-los brincando em casa, o que é E R R A D Í S S I M O, as crianças precisam se acostumar à realidade religiosa dos pais, estes por sua vez precisam dar os melhores exemplos, mostrando a elas a beleza da vida no encontro dominical com Jesus. Claro que durante as celebrações, as crianças não se prendem ao que está acontecendo no altar, não entendem inclusive porque o padre usa os paramentos. Já ouvi um pai dizer, que seu filho perguntou por que o padre usava uma saia grande. Agora, como explicar que batina não é saia? No momento da comunhão, na inocência própria da idade, provavelmente muitos já disseram: Também quero comer aquele biscoitinho branco. Em suma, se confundem, não entendem. Fazem perguntas difíceis de responder, ficam na dúvida, mas ao verem repetidas vezes, acabam se acostumando. O importante é que haja paciência, muito carinho e responder da melhor forma possível às perguntas, por mais absurdas que sejam. Devemos entender que o importante é acostumar as CRIANÇAS NA IGREJA em qualquer idade, e os pais por sua vez, devem levá-las a primeira Missa e pedir ao padre que as apresente a comunidade, pegando-as no colo e erguendo-as para que todos vejam e aplaudam. Isso é religiosidade, perseverança e fé, sem dúvida alguma o tripé que nos garante acima de tudo a paz e a proteção de Jesus, como diz a música do padre Zezinho: “É impossível não crer em ti, é impossível não te encontrar, é impossível não fazer de ti meu ideal”.
Louvores e Glória a Deus
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