Editorial – Julho de 2016
Querido paroquiano, prezado leitor.
Santo Antonio Maria Zaccaria é celebrado com sua festa o primeiro fim de semana deste mês. E, com o livro “Fogo na cidade” queremos conhecer mais de sua vida e de sua obra. Somos convocados a buscar situá-lo na história do mundo e da Igreja e valorizar a sua vida como incentivo para nossa vida. O fogo é o seu entusiasmo na obra que ele realizou na Igreja há 500 anos. A cidade representa a nossa realidade política e social na qual somos chamados a trabalhar. Ele não foi para um seminário quando era jovem, mas foi para uma universidade formar-se médico. Depois, voltando para sua cidade, descobriu o primeiro momento de sua vocação: foi ser catequista de crianças e adultos. Médico-Catequista! Depois de ter transformado sua casa em pequeno hospital para acolher os mais esquecidos na sociedade, passou a cuidar também dos doentes do espírito. Não era suficiente empregar a ciência para cuidar do corpo. Seguindo S. Paulo, entende que a ciência incha mas a caridade constrói.(I Cor 8,1) A pequena igreja de S. Vital, próxima à sua casa, se torna centro de onde se irradia seu apostolado. A Primeira Escola de Catecismo surgida na Itália! E no mesmo ano em que Lutero proclamava o seu catecismo. Quando foi para Milão, também ali organizou a escola de catecismo trabalhando junto com os seus companheiros. Essa missão é mais uma das características do nosso santo que queremos destacar e imitar. Queremos rezar este mês, em especial, pela Congregação dos Barnabitas para que tenha muitas vocações e possa continuar o trabalho que nosso santo Fundador iniciou.
Dentre os santos deste mês destacamos os Santos Avós de Jesus, pais de Maria, a Nossa Senhora, São Joaquim e Sant’Ana. São celebrados dia 26 de julho. A santa mulher Ana era muito venerada desde muito cedo na igreja. A nossa Arquidiocese do Rio de Janeiro lembra que ela é uma santa padroeira menos principal junto a S. Sebastião e sua imagem se encontra de um dos lados do altar da Catedral. Sua devoção veio de Portugal e marcou os inícios da vida religiosa na nossa cidade. É por isso que se encontra também no nosso Santuário a imagem de Sant’Ana uma dos altares laterais. Foi o Papa Paulo VI que, na reforma litúrgica depois do Concílio Vaticano II, associou São Joaquim a sua esposa, os pais de Maria Santíssima, numa única festa, nesse mesmo dia.
Santa Maria, nossa Rainha, Mãe de misericórdia, rogai por nós.
P. Sebastião Noronha Cintra, pároco.