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Um tema que tem aparecido com destaque nos noticiários são os casos de infecção por coronavírus. Apesar do coronavírus ser conhecido desde a década de 1960, em dezembro de 2019 observou-se que ele sofreu uma mutação (por isso chamamos de novo coronavírus) e causando uma epidemia de infecções respiratórias na China, em alguns casos evoluindo para um quadro grave rapidamente.

Em janeiro e fevereiro o vírus, que até então estava restrito à China, ganhou o mundo. Atualmente, há mais de 100.000 casos confirmados da doença em todo o mundo.

O novo Coronavírus (COVID-2019) é um vírus que tem pequena capacidade de causar doença grave, manifestando-se na maioria das pessoas como um quadro de resfriado comum (coriza, febre baixa e inapetência), sendo motivo de maior preocupação em grupos imunocomprometidos (como transplantados, portadores de doenças do sistema imunológico, em tratamento de câncer entre outras), idosos acima de 60 anos e crianças.

Na população em geral, a letalidade não passa dos 3% dos casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus. A preocupação maior é com idosos, principalmente aqueles acima dos 80 anos, cujo risco de morte é de cerca de 14%.

O aparecimento dos sintomas pode demorar entre 5 e 14 dias.

Diante dessas informações, restam duas dúvidas:

 

1.     Há motivo para tanta preocupação?

Respondendo à primeira pergunta: Parcialmente. É um vírus que tem mostrado uma diminuição do potencial de transmissão em ambientes mais quentes (por isso acredita-se que no Brasil a epidemia seja um pouco mais lenta) além de ter um risco de causar morte, relativamente baixo em pessoas jovens e saudáveis. Pessoas que pertencem ao grupo de risco (idosos, imunocomprometidos e crianças) que precisam tomar mais cuidado. Em janeiro e fevereiro, o Brasil já registrou mais de 180.000 casos de dengue, até o presente momento tem se mostrado como um risco maior para a população que o coronavírus.

 

2.     Como evitar a infecção?

– Lavar as mãos a cada duas horas ou sempre que necessário (ex: após espirrar);

– Sempre cobrir a boca e o nariz ao espirrar e de preferência com lenço descartável;

– Utilizar lenços descartáveis para higiene de secreções;

– Evitar manusear tocar a mucosa da boca, nariz e olhos;

– Evitar uso compartilhado de objetos de uso pessoal (ex: copos, garrafas…)

– Evitar lugares fechados e com multidões.

– Manter os ambientes ventilados.

– Evitar o contato próximo com pessoas que apresentam sinais ou sintomas da doença (ex: febre e sintomas respiratórios);

– Evitar contato com animais silvestres e de fazenda que estão doentes.

– Imunizar a população de risco na campanha de vacinação contra a gripe comum que vai iniciar em 23 de março

– O uso de máscara é indicado quando em confinamento com pessoas potencialmente contaminadas (dentro de aviões, em unidades de saúde, etc)

 

Caso você apresente sintomas e opte por procurar um atendimento de saúde, use uma máscara cirúrgica, afinal o risco de alguém com coronavírus estar procurando um serviço de saúde é grande.

 

Por: Juan Carlos Silva Possi

Enfermeiro pediatra

 

 

Referências:

World Health Organization. Novel coronavirus (2019-nCoV). [Internet]; 2020;

Brasil. Ministério da Saúde. Novo coronavírus: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. [Internet];

Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de tratamento do novo coronavírus (2019-nCoV). Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. Brasília. 2020

Center for Disease Controland Prevention. Interim Infection Preventionand Control Recommendations for Patientswith Knownor Patients Under Investigation for 2019 Novel Coronavirus (2019-nCoV) in a Healthcare Setting. [Internet];

Kampf G, Todt D, Pfaender S, Steinmann E. Persistence of coronavirus esoninanimate surfaces and their inactivation with biocidalagents. J HospInfect [Internet]. 2020

https://gisanddata.maps.arcgis.com/apps/opsdashboard/index.html#/bda7594740fd40299423467b48e9ecf6

 

 

 

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