Bem Estar – Jun2017
Infarto: tempo é fator determinante para a sobrevivência
Agilidade no encaminhamento da vítima ao hospital aumenta a chance de sobrevida em até 95% O infarto agudo do miocárdio (IMA) é a interrupção da passagem de sangue para o coração. Sem este fluxo, o músculo começa a se degenerar pouco a pouco, de dentro para fora do coração, podendo ficar totalmente destruído em três horas. Uma assistência emergencial imediata e qualificada faz diferença na qualidade de vida do paciente após o ataque e reduz a taxa de mortalidade, que representa de 2 a 5% dos casos.
– Tempo é músculo. Tudo o que nós fazemos de qualidade no atendimento do infarto requer análise de tempo. Por isso, é importante que a equipe de assistência siga com agilidade e segurança os protocolos de atendimento. O objetivo é que logo que o paciente dê entrada no hospital seja submetido ao eletrocardiograma, e avaliado quanto a indicação de uso do trombolítico e/ou angioplastia. No Rios D’Or, os procedimentos de qualidade no atendimento são constantemente avaliados em busca da melhoria contínua – explica Dr. Elias Gouvea, cardiologista do Hospital Rios D’Or.
O perfil do paciente vítima do infarto tem mudado. Anteriormente, observava-se que as pessoas mais propensas a sofrer um ataque cardíaco eram homens com idade acima de 55 anos e com síndrome metabólica, como hipertensão, obesidade e diabetes. Porém, hoje, pessoas mais jovens – entre 40 e 45 anos, com fatores de risco, representam um terço dos casos. Portanto, reforça a indicação de que “a prevenção é a melhor forma de evitar um ataque cardíaco”.
Prevenção contra surpresas – Algumas maneiras de evitar o ataque cardíaco são:
• Ir ao médico regularmente;
• Aderir uma alimentação equilibrada;
• Não fumar;
• Não consumir bebida alcóolica exageradamente;
• Praticar atividades físicas;
• Evitar o estresse;
• Consumir gorduras saudáveis, que estão presentes, por exemplo, no azeite, abacate e castanha-do-pará;
• Diabéticos e hipertensos devem ter cuidados dobrados. Boa alimentação e seguir os tratamentos indicados são importantes para não desenvolver problemas cardíacos.
Atenção aos sinais – A vítima de um infarto agudo no miocárdio pode apresentar um ou mais dos seguintes sintomas: dor da mandíbula até a boca do estômago, nos braços e nas costas, suor frio, sudorese, aperto no peito, falta de ar abrupta e palidez. Quando associados, maior a incidência de confirmação do diagnóstico.
Como ajudar? Geralmente, os ataques cardíacos acontecem fora do ambiente hospitalar. Nesses casos, a recomendação de socorro à vítima é chamar um serviço de emergência ou levá-la rapidamente ao pronto socorro.
– A massagem cardíaca deve ser feita por pessoas treinadas, pois, alguém que não saiba as manobras corretas pode, além de perder tempo, reduzir as chances de sobrevivência do paciente. Associado à massagem, única coisa capaz de salvar a vida de alguém até chegar ao hospital seria o desfibrilador externo automático, que deveria estar disponível em lugares com aglomeração de pessoas. O que ainda não é a realidade do nosso país – finaliza Dr. Elias Gouvea.
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