Ano Novo… Caridade Nova
Todos os anos ouvimos a solene frase: Ano Novo, Vida Nova.
É época de fazer planos, estabelecer metas, prometer. Prometemos emagrecer, fazer caminhadas, trabalhar menos, nos dedicar mais a família. Prometemos encontrar mais vezes os amigos, voltar a estudar… Afinal, estamos no mês 01!
Mas alem dos justos desejos de sucesso individual e familiar para o ano que se inicia, devemos também renovar as esperanças por dias melhores para todos.
É dever de todo cristão a busca incessante por um tempo novo, de união, de paz, de justiça social. Isso, que parece ser conversa chata e algo difícil de fazer, na verdade é marca do cristão, está na sua essência trabalhar por um mundo melhor, já que nosso modelo é o Cristo que se revelou aos pobres, as mulheres, aos doentes, aos oprimidos.
Cabe a cada um e a todos, usar os seus dons, suas virtudes em favor de um discipulado alegre. Nada de cara fechada, nada de discursos difíceis e principalmente nada de conversa fiada e pouca ação. Estamos em 2014 e este ano a Arquidiocese do Rio, estabeleceu a partir do 11˚ Plano Pastoral de Conjunto que será o ANO DA CARIDADE SOCIAL.
Caridade, que para os cristãos é sinônimo de Amor, deve ser nossa meta todos os anos, mas em particular em 2014, a Igreja quer nos chamar a um compromisso maior com aqueles que vivem em condições de desigualdade social. Esse chamado não visa somente que cada um aumente a quantidade de alimentos que doa mensalmente às famílias de assistidos da Ação Social, nem tão pouco que façamos uma visita a mais a um orfanato ou hospital.
Estamos sendo convocados a um novo olhar, a levar em consideração as realidades de cada grupo social assistido e suas necessidades. Isso não é exclusividade das Pastorais Sociais, devemos todos: clero e leigos, agentes pastorais e fiéis de um modo geral, atingir um degrau acima, usando nossa criatividade e conhecimento da Palavra de Deus para que cada um desses irmãos, cada pessoa, possa ser a autora do seu próprio futuro.
A dignidade do ser humano é resgatada quando a caridade é em primeiro lugar, oferecida com um sorriso aberto e sincero, daqueles que não esperam nada em troca e depois quando o que se oferece dá condições ao assistido, a ele mesmo, conseguir os meios suficientes para a sua subsistência.
Como vamos realizar essas coisas na nossa Paróquia, no nosso bairro e em nossas vidas ainda teremos que discutir e ouvir a Igreja, mas que o ano de 2014 está prometendo muito trabalho, isso está!
Feliz Ano Novo!
Ana Clébia – Pascom Loreto.
“Nisto reconhecerão todos que são meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros”.
(Jo 13,35).